sábado, 29 de dezembro de 2018

Cria de reinas apicultores de Aliste (Zamora)

Dia 7 de Maio  2019 local Macedo de Cavaleiros Portugal

Manãna 9.00 horas hasta las 13.00 horas

Tarde 14.30 horas hasta las 18.00 horas

Mañana explicación en la sala

Formadores: Francisco Rogão 

Inscriciones e informacion em mielmontealiste@gmail.com 

Métodos de cria de reinas.
Cómo producir jalea real
Cómo hacer paquetes de abejas. (desdoblamientos sin comprometer la producción)
Presentación de la super colmena con 3 reinas y verificar la Ley de Farrar in loco


Inscriciones

  
Tarde todo en el campo (colmenar escuela museo)


Mirar una super colmena en producción y verificar la ley de Farrar



Hacer un batuque para crear un enjambre (paquete de abejas) sin zánganos
Hacer un paquete de abejas el día de quitar las medias alsas


Vamos a mirar todos los pasos del proceso de cria de reinas.

(explicación práctica como producir jalea real. Habrá una colmena donde vamos a hacer la extracción)

Hacer piking
Poner celdas reales en los nucleos de fecundación


Coger una reina fecundada
Hacer paquetes de abejas


Introducción de los paquetes de abejas con reina fecundada
Introducción de los paquetes con reina virgen
Introducción de los paquetes con celda real
Comprobar resultado en núcleos hechos con el mismo proceso una semana antes


Equipo de protección de la responsabilidad del formando

Inscriciones e informacion em mielmontealiste@gmail.com 


Organizacion apialist





Apoio Macmel



Plano macmel formação 2019 carregue aqui

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Criação rainhas e produção de geleia real em loures

Formação de proximidade 2019



Criação de rainhas, multiplicação de enxames, produção pólen, geleia real e própolis


Esta formação terá como formador Francisco Rogão

Decorrerá entre 13 e 14 de Abril de 2019 com inscrições limitadas. 


Os interessados deverão realizar a sua inscrição através dos seguintes contatos:


Email:  apical@sapo.pt 

 Ou
Tel  968 843 597
 
         

Dia 13 de Abril 2019

Manhã teoria:
•Como selecionar as mães e os pais das nossas futuras rainhas.
•Como criar até 10 rainhas ano material e métodos (desdobramento e troca de linha).
•Como criar até 100 rainhas ano material e métodos (como instalar criadeiras).
•Como criar rainhas em grandes quantidades, material e métodos (como instalar grupos de criação)
Esquemas de produção em continuo de geleia real




Tarde prática no apiário:
•Fazer um desdobramento com troca de linha.
•Instalação de uma criadeira e fazer translarve para criação de rainhas e para produção geleia real.

22.00 horas Queimada



Dia 14 de Abril 2019

Manhã teoria:
•Como fazer desdobramentos em fim de colheita (sem comprometer a produção).
•Como fazer pacotes de abelhas (material e métodos).
•Potencial económico da geleia real
•Produção geleia real como complemento à exploração (colheita, transporte e conservação)
 falar sobre o a mais valia da geleia real para a rentabilidade das explorações apícolas.
Utilização da cupularve para produção geleia real




•Como fazer apiários de fecundação.
•Produção pólen como complemento à exploração (colheita, transporte, secagem ou congelação e conservação).


•Produção de própolis (colheita, como retirar das redes e conservação).
•Produção de própolis por raspagem.



Tarde prática no apiário:
•Verificar translarve e voltar a colocar larvas nas que falharam.

•Fazer pacotes de abelhas.
•Fazer um desdobramento em fim de colheita.
•Fazer um enxame com pacote de abelhas e introdução de realeira.



•Fazer um enxame com pacote de abelhas e introdução de rainha (virgem ou fecundada).
•Demonstração como colocar caça pólen.
•Demonstração como recolher geleia real.

Informações em apical@sapo.pt

          Organização CAL cooperativa agrícola de loures







Apoio Macmel


Plano macmel formação 2019 carregue aqui                                                 .

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Larva em giz


Larva em giz


A larva em giz é uma doença causada por um fungo chamado Ascosphaera apis, que coloniza o intestino das larvas. É uma doença que afeta a criação de abelhas logo após opercular e uma vez que compete por comida com a larva, mata a larva de fome e, finalmente morre e fica mumificada.

O fungo é transmitido por esporos que são transportados de uma colmeia para outra e até criados por abelhas adultas ou por maneio errado. Os esporos, além de residirem na criação, também podemos encontrar nas reservas de mel e pólen ou em qualquer outro espaço da colmeia. Consequentemente, evitar este acúmulo de esporos e impedir a sua passagem para outras colmeias será um meio de combate da larva em giz.

Vale a pena notar que os esporos do fungo têm uma enorme capacidade de resistir à passagem do tempo e as circunstâncias adversas, de modo que pode permanecer latente até mesmo décadas, esperando para ser ingerido pelas larvas e agir sobre a criação no momento preciso. A acumulação pode aumentar com o tempo, de modo que, à medida que os quadros vão ficando velhos, a probabilidade de eles transportarem esporos é maior.

                                        
                                                                
COMO IDENTIFICAR

Se visualizar uma colmeia infetada as células abrigam as larvas mumificadas como flocos de neve (esbranquiçadas). As múmias também costumam aparecer no chão da régua de voo:

    Múmia branca: aos 10 dias, ainda não tem esporos de reprodução.
    Múmia negra: aos 20 dias, já tem esporos de reprodução.

No caça pólen também pode ver perfeitamente se a colônia está infetada ou não, é uma das melhores ferramentas para o diagnóstico de larva em giz, aparecem as larvas em giz no caça pólen no local onde caí o pólen. Se isso acontecer deve parar imediatamente a colheita de pólen nessa colmeia e tomar as medidas de prevenção adequadas.



CAUSAS POSSÍVEIS


É preciso mais do que a presença do fungo na criação para que a doença se manifeste, há uma série de circunstâncias que conhecemos como causas que são necessárias para que o fungo se desenvolva.

O arrefecimento da criação, é o fator que mais contribui para a causa. Uma longa exposição a baixas temperaturas não é necessária para desencadear a doença, pode correr quando há um abaixamento da temperatura nas larvas com 48h. Ou então quando fazemos transumância cedo e temperatura no novo local ainda é muito baixa, o que vai provocar o arrefecimento de alguma criação.
Quando ainda há pouca abelha ama para cobrir a criação toda e de repente há uma queda da temperatura, aqui também vai haver um arrefecimento de alguma criação. Também pode acontecer com uma enxameação cedo e aqui também há uma parte da criação que as abelhas que ficaram na colmeia não chegam para uma boa climatização das larvas todas.



Alimentação desequilibrada, causada por uma entrada de pólen insuficiente ou pelo uso de caça pólen em excesso.
Alimentação estimulante em demasia, faz com que a postura seja superior á capacidade das abelhas climatizarem adequadamente a criação toda, ou então quando para reforçarmos uma colmeia colocamos um quadro com criação de outra colmeia e a colmeia receptora não tem abelhas em quantidade suficiente para climatizar em boas condições o quadro que acabamos de colocar.
 Umidade em excesso e pouca ventilação, a umidade em excesso tem sido tradicionalmente considerado como um fator que causa o aparecimento da larva em giz, um estudo da Universidade de Córdoba concluiu que a umidade não é só por ela responsável. Mas de toda a maneira a umidade em excesso deve ser evitada pois uma vez a criação infetada ajuda na proliferação do número de esporos.


https://www.macmel.pt/index.php?route=product/search&search=beecomplet

PREVENÇÃO


A larva em giz pode ser controlada e prevenida com medidas de maneio relativamente simples, tentando reduzir a incidência de possíveis causas da sua disseminação.
O maneio adequado é o fator mais importante da prevenção, não devemos abrir as colmeias em dias frios. Tentar manter as colmeias com população adequada á criação e evitar a colocação de um quadro com criação de outras colmeias em colmeias que não sejam capaz de climatizar adequadamente o quadro que lhe vamos colocar.



Substituição anual de 2 quadros de cera é uma prática fundamental, geralmente é recomendado substituir 2 quadros por ano e assim temos sempre na colmeia cera com menos de 5 anos. A melhor indicação que temos para saber se cera está em condições é pela cor negra da mesma, embora não seja o único indicador, o quadro pesar muito e não ter reservas, ter muito pólen com bolor nos favos, são sinais de que esses quadros devem ser substituídos.

https://www.macmel.pt/pt/cera-moldada-ao-kg


Devemos também alimentar de forma adequada e quando necessário, e se a comida for pouca transumar a nova florada que faça com que haja entrada abundante de comida natural aumentando desta maneira também o comportamento higiênico da colônia.




Mas não se esqueça que a larva em giz está intimamente relacionado o fator genético e logo ao comportamento higiênico que acaba facilitando o aparecimento desse fungo. Portanto uma estimulação bem gerida atempadamente faz com que se possa substituir a rainha ainda cedo e eliminar os genes com comportamento que não nos interessam. Ou, como dissemos antes, será uma medida preventiva para melhorar a saúde da colônia e evitar o desenvolvimento do fungo da larva em giz.



Finalmente, como já mencionamos, evitaremos a troca de material entre colmeias saudáveis ​​e doentes. E obviamente não use mel, pólen ou quadros de colmeias infetadas para colocar noutras colmeias saudáveis.

SOLUÇÕES

Nenhum tratamento eliminará esta doença na colmeia. Antibióticos, além de serem ineficazes, são contraindicados devido ao risco de geração de resíduos proibidos nos produtos da colmeia.



O comportamento higiênico das nossas abelhas será um dos nossos maiores aliados para combater esta doença. Com a aplicação de xarope ou um alimento sólido podemos reforçar e ao mesmo tempo ajudar a ativar o instinto de limpeza e fazer a colônia expelir as múmias e dessa maneira reduzir o risco de contágio, mas esses resultados seriam momentâneos. Porque quando as condições voltarem a ser favoráveis a doença volta a manifestar-se, pois subsiste o defeito do comportamento higiênico das abelhas que permitiam seu surgimento.
Aqui está a importância de ter uma boa seleção genética das rainhas e a sua substituição deve ser o mais rapidamente possível, pois é uma das medidas recomendadas para evitar o aparecimento da doença.

https://www.macmel.pt/pt/produtos/produtos/produtos/cria-o-de-rainhas


Os quadros com criação das colmeias infetadas devem ser eliminados (derreter os quadros, enterrá-los, queimá-los) nunca devem ser usados noutras colmeias para serem limpos, pois contêm um elevado número de esporos. Também é conveniente limpar, passar pela chama de maçarico e desinfetar os estrados das colmeias afetadas antes de voltar a utilizar, não esquecer que, cada vez que visitamos uma colmeia doente, também precisamos desinfetar as ferramentas e os equipamentos que usamos.

Ter em conta:

    Procure bons apiários para hibernar.
    Selecione rainhas resistentes a esta e outras doenças.
    Mantenha o material em boas condições de limpeza.
    Troca de cera.
    Ter as colmeias bem alimentadas.
    Mantenha as colmeias adequadamente ventiladas.
    A doença retrocede quando as condições climatéricas melhoram, mas não significa que desapareceu




Fontes: Estudo realizado pelo departamento de zoologia da Universidade de Córdoba

Veja também: basta carregar no texto

A nosema

Larva em giz 

Como utilizar a cera rigida da Macmel

Maneio inicio de Outono

Maneio ao longo do ano

A importância da diversificação das produções

 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

A Nosema



Doença das abelhas: A Nosema

A Nosema é uma doença das abelhas adultas que afeta o tubo digestivo e causa diarreia aguda que pode levar à morte da abelha e à perda de colônia se muitas obreiras forem afetadas. Até recentemente, essa condição era causada pela rápida multiplicação de um parasita do epitélio intestinal, Nosema apis, pertencente ao grupo Microsporidia.

São organismos unicelulares próximos de leveduras que se desenvolvem dentro de uma célula e se diferenciam em esporos. Noséma apis, descoberto em 1909 por Zander, foi originalmente classificado no ramo de protozoários, mas após pesquisas a nível molecular foi reclassificada em 2006 Nosema in Fungus (fungos).

 Recentemente, outro microsporídeo, Nosema Ceranae, foi detetado na Europa (Higes et al., 2006). Os esporos produzidos pelas duas espécies de Nosema têm formas muito semelhantes e só se podem diferenciar pelo método de microscopia óptica classica. É necessário usar técnicas de biologia molecular para identificar infecções ou coinfecções por cada um desses patógenos. Nosema ceranae foi encontrada em amostras de colmeias de ilha Ouessant cujo isolamento é muito rigoroso desde 1976 (as abelhas de Ouessant estão livres de varroa). Este parasita pode estar presente nas nossas colmeias desde a descoberta do Nosema apis no início do século, mas as  técnicas laboratoriais não conseguiram diferenciar os dois. Sua maior virulência nos últimos anos pode ser explicada por uma melhor adaptação à nossa abelha Apis Mellifera. (Originalmente era um parasita da abelha asiática Apis Ceranae, como era a varroa que também se soube adaptar às nossas abelhas).
  
 As diferenças mais significativas entre os dois tipos de Nosemoses são a ausência de traços de diarreia e o rápido desaparecimento da colônia com Nosema ceranae. As abelhas podem morrer 8 dias após a exposição á Nosema ceranae. As campeiras parecem ser as mais afetadas. Eles deixam a colônia e estão muito fracas para o retorno.


A evolução da doença:

Muitas vezes ingerido com o mel, o esporo de Nosema irrompe no intestino. Sob o efeito do meio, o filamento polar se desenrola, se ligará à membrana do ventrículo e perfurará uma célula da parede. O germe ameboide contido no esporo vai migrar para a célula através do filamento. Lá ele parasita, divide-se e destrói a célula. Os germes se tornam esporos e reinfestam outras células. A doença é declarada. A multiplicação é muito rápida, logo a membrana romperá, a comida e a hemolinfa se misturarão. A abelha está condenada.


Causas que a favorecem:

- Colmeias mal expostas, muito sombrias.

- Os longos períodos de confinamento durante o tempo chuvoso as abelhas infestadas esvaziam seu intestino na colmeia e contaminam as limpadoras.

- Um desequilíbrio de limpadoras que eliminam a doença, engolindo o lixo e deitando-o do lado de fora.

- Hibernarem só com melada difícil de digerir, deixando os resíduos no intestino da abelha.

- Alimentação tardia.
 
- Pilhagens, materiais sujos.

- Colônia enfraquecida (Pesticidas, Varroa).
- As abelhas velhas são mais frágeis por causa da renovação mais lenta das células.
- Ceras demasiado velhas, os esporos de Nosema estão sempre presentes nas colmeias, mesmo em colónias saudáveis, mas as ceras velhas podem conter grandes quantidades de esporos.



Profilaxia (maneira de prevenir):

- Hibernar as colmeias em um lugar seco e ensolarado.

- Provisões de inverno suficientes e sem melada ( de preferência).
-Evite a umidade nas colmeias (estrado ventilado).
- Estimule a criação no outono, abelhas jovens com gordura bem desenvolvida resistirão melhor e ajudarão a colônia a reiniciar bem na primavera.
-Evite dar alimentação muito tarde.
- Elimine colônias fracas.
-Renovar periodicamente as ceras. (ceras com o maximo 5 anos)
- Desinfete o equipamento com frequência.
- Rainhas jovens, substituídas a cada 2 anos de preferência.


Prevenção:

Atenção não há nenhum tratamento homologado para tratar a nosema pelo que se deve fazer prevenção

Prevenção da Nosema com ácido acético  

O ácido acético mata os esporos de Nosema

1)      4 a 8 ml de ácido acético puro por litro de xarope 50/50% água e 1 litro de xarope por semana por colmeia. A totalidade das colmeias devem ser tratadas. 

2)      Prevenção com vinagre de cidra: fazer um xarope com 60/ 40% água juntar a frio 10 ml de vinagre de cidra e 2 ml de ácido acético por litro de xarope. 
 O PH do xarope que é 8,06 passará para 3,44, o que impedirá o desenvolvimento dos esporos de Nosema no intestino da abelha.


 
3)      Prevenção com Nosevit. Juntar 5 ml de Nosevit num litro de alimento liquido. Repetir a operação passados 15 dias, fazer no início de primavera e no fim do verão 

https://www.macmel.pt/